Truvada - Anti VIH para acompanhantes?

Truvada, o anti VIH , a SIDA e as Acompanhantes de Luxo

Um estudo acabado de concluir nos EUA veio provar a eficácia do medicamento Truvada na prevenção da disseminação e contágio com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).

São excelentes noticias para todos aqueles que têm uma vida sexual de risco, com multi parceiros sexuais e vidas não monogâmicas, como é o caso de todas as mulheres, homens e travestis acompanhantes escorts, profissionais do sexo e claro, os clientes que recorrem a este tipo de serviços.

Contudo nem tudo parecem ser rosas, pois descobrir a “cura” para o contágio do VIH, segundo diversos especialistas, pode dar azo à possibilidade de tal fazer aumentar exponencialmente os comportamentos sexuais de risco, que nas últimas décadas tinham vindo a ser relativamente contidos através de uma cada vez maior consciencialização para o uso do preservativo e a adopção de comportamentos menos desviantes.

Uma equipa de investigadores norte americanos analisou durante 32 semanas, o impacto do medicamento numa amostra que compreendia um total de 650 pessoas. Porque a maior parte dos comportamentos sexuais de risco ainda são praticados dentro da comunidade Gay (mas não só!), 99% do grupo foi constituído por homens que tinham relações sexuais com outros homens. O estudo confirmou as expectativas: nenhum dos participantes no estudo acabou por ficar infectado pelo vírus enquanto tomou diariamente o Truvada.

O medicamento já tinha sido aprovado em 2012 pela FDA, agência norte-americana que regula os medicamentos (Food and Drug Administration). Segundo a Centros de Controlo e Prevenção da Doença norte-americanos, o Truvada tem uma taxa de redução do contágio por VIH na ordem dos 92%, isto se tomado regularmente todos os dias.

Contudo, a aprovação do Truvada rapidamente começou a despoletar polémica nos Estados Unidos. Algumas das críticas mais inflamadas sugeriam na altura que a comercialização do medicamento iria reduzir a utilização de outros métodos de prevenção mais abrangentes, tais como o uso de preservativos masculinos ou mesmo preservativos femininos. Um dos mais críticos foi o CEO da AIDS Healthcare Foundation, Michael Weinstein, que em 2014 acabou por acusar o Truvada de incentivar ao sexo desprotegido.

Na altura esta acusação de Michael Weinstein rapidamente originou controvérsia no país, fazendo surgir até uma petição que circulou na internet, petição essa que exigia a demissão imediata de Weinstein dos cargos que ocupava na empresa. A própria Organização Mundial de Saúde corroborou com os críticos de Weinstein, pois em 2014 recomendou através de todos os media para que os homens saudáveis que tivessem relações sexuais com outros homens devessem usar medicamentos que prevenissem a infecção do HIV. Uma clara referência e apelo ao uso do Truvada.

Mas o que é facto é que o drama do aumento dos comportamentos sexuais de risco pode ser mesmo real, pois quando se deixa de jogar à defensiva, os ataques acontecem. Segundo alguns médicos consultados, torna-se claro que “uma possível negligência em relação uso continuado do preservativo, pode exponenciar a disseminação de outras DST’s, tais como a sífilis, gonorreia e clamidía”.

A provar isto mesmo, estão os resultados do estudo que apontam que mesmo não tendo existido qualquer contágio por VIH junto da amostra de pessoas que participaram no teste médico, muitos deles acabaram por contrair clamidía, gonorreia, sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Apesar dos resultados o sugerirem e apesar de todas as pertinentes observações empíricas destes médicos, o estudo norte-americano, coordenado por Jonathan Volk, não permitiu tirar conclusões sobre uma relação entre o uso do Truvada e a redução do uso de preservativo ou o aumento dos comportamentos sexuais de risco. A atestar isto mesmo será relevante referir que durante os 32 meses que durou o estudo, 41% dos participantes reduziram o uso de preservativo nas suas relações sexuais, contudo só com um grupo de controlo se pôde afirmar que a redução se deveu à tomada do medicamento.

De qualquer forma a expressividade dos 41% que deixaram de usar preservativo e aparentemente entraram em comportamentos sexuais desprotegidos, mal começaram a tomar o retroviral Truvada, dá-nos que pensar sobre o possível impacto que este tipo de medicamentos poderão ter na consciencialização para a adopção continuada de comportamentos sexuais protegidos e cautelosos por parte das pessoas.

A realidade é que, seja por causa do medicamento Truvada seja devido à menor mortalidade provocada pelas doenças sexualmente transmissíveis, o uso do preservativo está a começar a diminuir consideravelmente. Vários homossexuais e gays contactados no Trumps referiram-nos que “o preservativo está em desuso e que está a morrer”.

O Truvada e as acompanhantes de luxo
O VIH e o Truvada. E as acompanhantes de luxo o que dizem?

Acompanhantes e Escorts? O Truvada altera algo?

Contactámos algumas acompanhantes de luxo femininas e também alguns acompanhantes masculinos gay que anunciam no Escortera.com, no sentido de sabermos se o eclodir deste tipo de medicamentos retrovirais para prevenção do contágio para o VIH poderiam de alguma forma modificar comportamentos futuros no que toca à forma de contacto com os clientes que recorrem aos seus serviços.

Todos os contactados foram contundentes nas respostas, “apesar de muitos clientes apreciarem o contacto sexual desprotegido, e muitas vezes solicitarem tais práticas às acompanhantes, estando dispostos inclusivé a pagar um preço mais elevado para o convívio, não me parece que as colegas e os colegas entrem nesses desvarios…” diz-nos a “Silvia Brito Acompanhante” do site Escortera.com. “…Aliás porque não é só a SIDA ou VIH que estão em jogo, são imensas as doenças venéreas que podem ser transmitidas quando temos relações sexuais de forma desprotegida.” adianta a mesma.

A Sílvia tem toda a razão, manda o bom senso que não julguemos as pessoas pela a aparência e no pano mais branco cai a nódoa, mas o que não faltam por ai são clientes e acompanhantes de luxo que aparentam ter um fraco sentido de higiene e questionamo-nos por vezes quanto à catrefada de potenciais DST que possam eventualmente ter.

Todo o cuidado é pouco e mandam os bons princípios para convívio com acompanhantes, que nunca se tenha sexo desprotegido de forma alguma. Lamentamos constatar que algumas acompanhantes de luxo e clientes coloquem as suas vidas e as vidas dos seus familiares em risco, apenas para ganharem um pouco mais de dinheiro ou por umas horas de prazer mais intenso.

Escortera Portugal – Acompanhantes e Escorts
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Truvada, o anti VIH , a SIDA e as Acompanhantes de Luxo was last modified: Outubro 6th, 2016 by escortera

3 comentários em “Truvada, o anti VIH , a SIDA e as Acompanhantes de Luxo”

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